Dinheiro traz felicidade?

Alguma vez você já se perguntou se o dinheiro poderia te trazer felicidade? Até pode, mas na maioria das vezes não trará.

Quem estaria mais feliz ao final de um ano?

Alguém que ganhou na loteria ou alguém que se tornou paraplégico após um acidente?

Reflita:

O dinheiro em si não traz felicidade, o que traz felicidade, é o que ele compra(viagens, lazer, saúde, carros, casas, etc.)  ou a própria sensação de comprar (viciados em compras, os oniomaníacos, liberam o hormônio do prazer ao fazer compras)

O dinheiro + o desenvolvimento de um país são usados para medir a felicidade de seus cidadãos, e normalmente países com maior desenvolvimento possuem pessoas mais felizes e satisfeitas.O desenvolvimento de um país proporciona melhor infraestrutura, mais liberdade, mais escolhas para os cidadãos, mais segurança, entre outros. Então o que traz a felicidade? Dinheiro ou desenvolvimento?

No Japão a renda média aumentou cinco vezes e eles conseguiram comprar mais eletrônicos, eletrodomésticos e a proporção de carros por família subiu de 1% para 60%, porém o quanto felizes eles eram não mudou (mesmo após o aumento dos bens materiais).Então dinheiro não traz felicidade, este é o paradoxo de Esterlin. A University of Massashusets fez entrevistas com ganhadores da loteria e vítimas de acidentes que se tornaram paraplégicas e se constatou que os ganhadores da loteria ficaram mais felizes imediatamente, assim como as vítimas ficaram tristes imediatamente, mas, ao longo do tempo as emoções foram se normalizando e após 1 ano eles voltaram ao nível de felicidade, ou seja, temos um nível de felicidades para o qual tendemos a voltar.

Primeiramente nos sentimos felizes com as viagens e os carros que o dinheiro nos fornece, mas depois de um período de tempo nos habituamos com isso e acaba virando rotina e o mesmo acontece com as vítimas dos acidentes, as limitações causam tristeza, mas após um período de tempo nos habituamos e isso se torna rotina.

Quando fazemos uma escolha ou estamos presos a uma situação passamos a ver os pontos positivos ou os que justificam nossa situação.

Uma pesquisa de Tom Gilivich diz que dinheiro traz mais felicidade quando compramos experiências (como viagens) do que quando compramos bens materiais (com o qual nos acostumamos).

Quando você é pobre você precisa de mais coisas como dinheiro, comida e infraestrutura portanto apenas 1 real pode trazer bem-estar e felicidade, mas quando você é rico, mil reais a mais não fazem a mínima diferença pois quanto maior a renda da família maior serão as expectativas e os desejos o que gerará insatisfação.

Felicidade vem do fator social e não da renda, como prova uma pesquisa que diz que dobrar o salário traz o mesmo nível de felicidade do que um trabalho social, doar para caridade, fazer parte de um grupo com o qual nos identificamos e ter amigos com quem falamos regularmente.Outro fator que teve o mesmo ou um maior impacto que o aumento de renda foi estar saudável.

Como diz um provérbio chinês "A felicidade está no caminho e não no destino"