23/10/2017

Nova Guerra Fria?

Nova Guerra Fria?

Todos sabem que a Coréia do Norte e os Estados Unidos não estão com um relacionamento amigável. Será que devemos nos preocupar?
O governo norte-coreano acusou Donald Trump de "declarar guerra" e afirmou que tem o direito de derrubar bombardeiros americanos que sobrevoem seu território. Na semana passada, na 72ª Assembleia Geral da ONU, o presidente dos EUA havia ameaçado "destruir totalmente" a Coreia do Norte se seu país for "forçado a defender-se ou a defender seus aliados".

O ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, disse que o regime poderia atingir os aviões americanos mesmo que eles não estivessem em seu espaço aéreo, já que os Estados Unidos "foram os primeiros a declarar guerra". Em resposta, o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, disse que Pyongyang deve parar com as provocações, e a Casa Branca chamou de "absurda" a afirmação de declaração de guerra.
Trump pode ter ameaçado a Coreia do Norte com um linguajar incomum para um presidente americano, mas isso não significa que os EUA estão de fato entrando em pé de guerra.
Uma fonte anônima nas forças armadas americanas disse à agência de notícias Reuters, em agosto, que "só porque subiram o tom da retórica, não significa que nossa postura mudou".
Com todas estas afirmações, conseguimos concluir que estamos vivendo uma Guerra Fria, mas neste caso os protagonistas são outros...
Bibliografia: www.bbc.com

Como começou?

A resposta à questão nos remete ao final da Segunda Guerra Mundial, época em que a Coreia, ainda unificada, conseguiu se libertar da condição de colônia japonesa, situação que viveu por 35 anos. A emancipação do país ocorreu com o apoio da antiga União Soviética (URSS) que declarou guerra ao Japão, e com a ofensiva norte-americana sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, que culminou com a rendição japonesa.
Após isso, a Coreia foi dividida em duas zonas de influência: ao norte, foi instaurado o comunismo com o apoio soviético e, ao sul, o capitalismo sob a influência norte-americana. Isso marcou o início da Guerra Fria, um conflito sem confronto direto entre URSS e EUA.


Desde 2006, a Coreia do Norte contabiliza cinco testes nucleares. O último foi realizado no fim de 2016, intensificando as tensões e os rumores de que o país esteja de olho em possíveis conflitos nucleares.           O teste nuclear mais recente rendeu sanções ao país após assinatura de resolução pelo Conselho de Segurança da ONU. No documento, consta que a Coreia do Norte não deve fornecer, vender ou transferir carvão, ferro e minério de ferro do seu território, exceto para fins de subsistência.


Bibliografia: http://www.cartaeducacao.com.br




Estados Unidos e Cuba
Em 2014, os EUA permitiram, pela primeira vez em meio século, que cada americano que visite Cuba compre US$ 400 em produtos, sendo US$ 100 em charutos e bebidas – uma abertura gradual, mas que já terá impactos. Os EUA compram anualmente 270 milhões de unidades de charutos premium, de um mercado global de 400 milhões de unidades. Compram da República Dominicana, Honduras e Nicarágua. Charutos cubanos, só por contrabando.
      Alexandre Avellar, fundador do site Conexão Tabaco, diz que o assunto já é debatido entre os consumidores. Único brasileiro nomeado como “Hombre Habano” – espécie de embaixador dos charutos da ilha –, ele acredita que os americanos estarão ávidos pelos “puros”: “No início, vai ter queda da qualidade e aumento do preço, até que a tecnologia chegue e Cuba se adeque à nova demanda”. afirma Avellar, que já foi 31 vezes à ilha.
Bibliografia: http://www.gazetadopovo.com.br

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