27/09/2017

Multiculturalismo: Intolerância religiosa


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  • A cada três dias, em média, uma denúncia de intolerância religiosa chega à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.





  • Entre 2011 e 2014, 504 queixas desse tipo foram relatadas à pasta pelo Disque 100, canal de denúncias para violações dos direitos humanos, que são repassadas à polícia e ao Ministério Público.



  • O governo federal reconhece que a intolerância religiosa, na prática, tende a ser maior do que aquela denunciada e que cenas como a da menina de 11 anos agredida com uma pedrada na cabeça na Vila da Penha, zona norte do Rio, estão longe de ser casos isolados.



  • Em 2013,45 episódios relatados de intolerância religiosa envolveram violência física (20% dos casos do ano). Até julho de 2014, outros 18 haviam sido registrados (12%). Os evangélicos aparecem em segundo lugar entre as vítimas de intolerância mais de um quarto dos casos detalhados.




  • A lista de atingidos não poupa nenhum tipo de fé. Embora em menor número, espíritas, católicos, judeus, muçulmanos e até rastafáris constam nos dados da secretaria, e noticiados pela Folha de São Paulo. Nos últimos quatro anos, nem os ateus ficaram de fora.
casos de intolerância religiosa :

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          Um dos casos mais recentes é da menina Kailane de apenas 11 anos
de idade que foi apedrejada simplesmente porque ama a sua religião,
conforme descrito abaixo:

"Com apenas 11 anos de idade, Kailane Campos conheceu a intolerância
religiosa na noite de domingo de forma dolorosa. A menina, iniciada no
Candomblé há quatro meses, seguia com parentes e irmãos de santo para
um centro espiritualista na Vila da Penha, quando foi atingida na
cabeça por uma pedra, atirada, segundo testemunhas, por um grupo de
evangélicos.
Ainda segundo os relatos, momentos antes, eles xingaram os adeptos da
religião de matriz africana.

"Eles gritaram: "Sai Satanás, queima! Vocês vão para o inferno."



Resultado de imagem para intolerancia com religioes afrosEm março deste ano, o Centro Espírita Afro-Brasileiro Ilé Axé Iemanjá Ogum Té, de Mãe Noêmia Ferreira, localizado em Valparaíso, Goiás, foi invadido e totalmente destruído. Os autores, que não foram identificados, aproveitaram uma viagem de Noemi Ferreira, que mora com a família no mesmo terreno, para invadir e derrubar as paredes e o teto do local, e saíram sem roubar nada.



No mesmo mês, um centro de Umbanda também foi incendiado no bairro do Tijuca, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Na ocasião, os dirigentes da casa disseram que os criminosos entraram pelo telhado, atearam fogo, destruindo toda a parte esquerda da sala e itens que as entidades usam durante os trabalhos, como capas, chapéus, perfumes e outros.



Pare concluir podemos perceber que a maiorias dos casos de intolerância são com as religiões de descendência africana como por exemplo, candomblé, umbanda, entre outras...
Estamos em pleno século XXI, chega de desrespeito com o próximo,vamos espalhar amor pelo mundo e não ódio.

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